Da Folha de São Paulo
DE SÃO PAULOCinco homens armados renderam vigias, invadiram a garagem de uma empresa de ônibus e atearam fogo em 34 veículos na madrugada de ontem em Osasco (Grande SP).
A polícia suspeita que o ataque esteja ligado a uma disputa entre traficantes.
O incêndio prejudicou o transporte de cerca de 20 mil passageiros, segundo a viação Urubupungá, que presta serviços para a prefeitura.
Segundo a polícia, o ataque ocorreu por volta da 1h. Os criminosos armados renderam funcionários e ordenaram que eles jogassem combustível em um dos ônibus.
Um funcionário relatou à polícia que foi mantido dentro do ônibus e só foi autorizado a sair quando o fogo se espalhou pelo veículo. Ele teve ferimentos no braço.
A polícia afirma que 23 ônibus tiveram perda total e que 11 foram parcialmente incendiados. A Urubupungá estima prejuízo de R$ 10 milhões.
A empresa diz que a frota não tinha seguro e que os ônibus parcialmente destruídos podem ser recuperados dentro de quatro a cinco meses.
O incêndio começou em um ônibus, mas se espalhou porque os veículos estavam estacionados próximos.
Um jovem suspeito de participar do ataque foi preso. Edilson Silva, 19, é irmão gêmeo de Edmilson Silva, que foi assassinado horas antes do ataque à garagem.
A polícia suspeita que o ataque foi uma forma de vingança pela morte de Edmilson, assassinado com 24 tiros em uma praça de Osasco conhecida por ser um ponto de tráfico de drogas.
O delegado seccional de Osasco, Paulo Tucci, diz que as investigações iniciais apontam que a morte de Edmilson ocorreu em meio a uma disputa de traficantes --os irmãos tinham passagem sob a acusação de tráfico de drogas na adolescência.
Edilson foi preso sob suspeita de incêndio doloso (intencional), formação de quadrilha, dano ao patrimônio e lesão corporal. A polícia diz que testemunhas reconheceram o suspeito, que também aparece em imagens de câmeras de segurança. Outros quatro homens eram procurados.
No interrogatório, segundo Tucci, Edilson disse que só falaria em juízo. A reportagem não conseguiu falar com o advogado dele.
Ontem, todas as 21 linhas de ônibus da zona norte de Osasco foram afetadas, porque o incêndio tirou de circulação 29 dos 171 veículos que prestam serviço na região.
A Urubupungá se comprometeu a regularizar a circulação com uso de frota reserva.
Outros dois ataques a ônibus foram registrados desde anteontem na capital.
Dois ônibus foram incendiados em Ermelino Matarazzo, na zona leste. A polícia ainda investiga o motivo.
Às 18h de anteontem, outro veículo ficou destruído durante protesto no Tremembé, na zona norte, contra a falta de água no bairro.
Com esses, já chega a pelo menos 117 os veículos incendiados em ataques criminosos neste ano na Grande SP.
O balanço considera os veículos municipais de Osasco e São Paulo e os intermunicipais da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). No ano passado inteiro, foram 84 incêndios criminosos a ônibus.
Bandidos queimam 34 ônibus em Osasco
Grupo armado invadiu garagem na Grande SP para incendiar veículos; polícia suspeita de disputa entre traficantes
Irmão gêmeo de jovem de 19 anos assassinado horas antes do incêndio foi preso sob suspeita de participar de ataque
A polícia suspeita que o ataque esteja ligado a uma disputa entre traficantes.
O incêndio prejudicou o transporte de cerca de 20 mil passageiros, segundo a viação Urubupungá, que presta serviços para a prefeitura.
Segundo a polícia, o ataque ocorreu por volta da 1h. Os criminosos armados renderam funcionários e ordenaram que eles jogassem combustível em um dos ônibus.
Um funcionário relatou à polícia que foi mantido dentro do ônibus e só foi autorizado a sair quando o fogo se espalhou pelo veículo. Ele teve ferimentos no braço.
A polícia afirma que 23 ônibus tiveram perda total e que 11 foram parcialmente incendiados. A Urubupungá estima prejuízo de R$ 10 milhões.
A empresa diz que a frota não tinha seguro e que os ônibus parcialmente destruídos podem ser recuperados dentro de quatro a cinco meses.
O incêndio começou em um ônibus, mas se espalhou porque os veículos estavam estacionados próximos.
Um jovem suspeito de participar do ataque foi preso. Edilson Silva, 19, é irmão gêmeo de Edmilson Silva, que foi assassinado horas antes do ataque à garagem.
A polícia suspeita que o ataque foi uma forma de vingança pela morte de Edmilson, assassinado com 24 tiros em uma praça de Osasco conhecida por ser um ponto de tráfico de drogas.
O delegado seccional de Osasco, Paulo Tucci, diz que as investigações iniciais apontam que a morte de Edmilson ocorreu em meio a uma disputa de traficantes --os irmãos tinham passagem sob a acusação de tráfico de drogas na adolescência.
Edilson foi preso sob suspeita de incêndio doloso (intencional), formação de quadrilha, dano ao patrimônio e lesão corporal. A polícia diz que testemunhas reconheceram o suspeito, que também aparece em imagens de câmeras de segurança. Outros quatro homens eram procurados.
No interrogatório, segundo Tucci, Edilson disse que só falaria em juízo. A reportagem não conseguiu falar com o advogado dele.
Ontem, todas as 21 linhas de ônibus da zona norte de Osasco foram afetadas, porque o incêndio tirou de circulação 29 dos 171 veículos que prestam serviço na região.
A Urubupungá se comprometeu a regularizar a circulação com uso de frota reserva.
Outros dois ataques a ônibus foram registrados desde anteontem na capital.
Dois ônibus foram incendiados em Ermelino Matarazzo, na zona leste. A polícia ainda investiga o motivo.
Às 18h de anteontem, outro veículo ficou destruído durante protesto no Tremembé, na zona norte, contra a falta de água no bairro.
Com esses, já chega a pelo menos 117 os veículos incendiados em ataques criminosos neste ano na Grande SP.
O balanço considera os veículos municipais de Osasco e São Paulo e os intermunicipais da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). No ano passado inteiro, foram 84 incêndios criminosos a ônibus.
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