Essa crise vai atrapalhar a vida de muita gente.
O próximo governador vai ter que assumir tendo essa questão como prioritária, realizando investimentos maciços para assegurar o fornecimento da Grande São Paulo e do interior.
O governo federal tem que se preocupar com a geração de energia. O Brasil está ficando perigosamente dependente das térmicas. Precisa diversificar sua matriz energética, acrescentando mais biomassa, mais eólicas e construindo aquelas hidroelétricas mais caras, no Norte do país, enfrentando a ira dos ambientalistas e artistas da Globo...
E todos nós precisamos poupar água...
Notícia da folha de hoje
CÉSAR ROSATIDE SÃO PAULO
O próximo governador vai ter que assumir tendo essa questão como prioritária, realizando investimentos maciços para assegurar o fornecimento da Grande São Paulo e do interior.
O governo federal tem que se preocupar com a geração de energia. O Brasil está ficando perigosamente dependente das térmicas. Precisa diversificar sua matriz energética, acrescentando mais biomassa, mais eólicas e construindo aquelas hidroelétricas mais caras, no Norte do país, enfrentando a ira dos ambientalistas e artistas da Globo...
E todos nós precisamos poupar água...
Notícia da folha de hoje
Verão será seco, dizem meteorologistas
Aposta do governo de São Paulo contra crise hídrica, temporada terá chuva abaixo da média, segundo previsões
Sabesp afirma que 'garante abastecimento de água' na região metropolitana até março do ano que vem
Aposta do governo do Estado para atenuar a crise de falta de água em São Paulo, a próxima temporada de verão deverá ter menos chuva do que a média histórica, segundo meteorologistas.
Um estudo da Climatempo estima que, entre outubro deste ano e março de 2015, as precipitações no sistema Cantareira, que enfrenta uma estiagem inédita, poderão ser até 20% inferiores ao volume dos últimos dois anos.
A meteorologista Maria Clara Sassaki, da Somar Meteorologia, também projeta um verão mais seco do que em condições normais --além do agravante de chuvas mal distribuídas nesse período.
Essas previsões agravam a ameaça de esvaziamento das represas ao mesmo tempo em que a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) tem descartado a possibilidade de racionamento.
O Cantareira abastece 8,8 milhões de moradores na Grande São Paulo e estava nesta segunda-feira (11) com somente 13,8% de sua capacidade --já incluindo a água do "volume morto" (do fundo das represas), que começou a ser usado em maio.
'CENÁRIOS CRÍTICOS'
Pelo estudo da Climatempo, a quantidade de chuva esperada deixaria esse reservatório com só 12% de sua capacidade no fim de março do ano que vem, quando começa a estiagem de inverno.
Trata-se de patamar inferior ao registrado em 31 de março deste ano, quando ele estava com 13,4% do total.
Questionada, a Sabesp (companhia estadual de abastecimento) diz que "garante o abastecimento de água na Grande São Paulo até março de 2015, quando o período de chuvas já deve ter resgatado boa parte dos reservatórios da região".
A empresa paulista afirma que "esse cálculo é feito levando-se em conta os cenários mais críticos" e que ela trabalha "com dados estatísticos do que foi registrado no passado", "e não com previsão ou probabilidades".
A Climatempo diz considerar a base de dados meteorológicos dos últimos anos e a média de consumo do morador atendido pelo manancial.
Segundo a meteorologista Bianca Lemos, deverá chover em torno de 1.000 mm entre outubro e março, abaixo da média histórica de 1.300 mm.
"Pode chover muito em um dia e nada em outros. O ideal para recuperar os reservatórios seria uma chuva constante, mais bem distribuída ao longo da temporada, algo que pode não ocorrer", diz a meteorologista Maria Clara Sassaki, da empresa Somar.
O climatologista do CPTEC (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos) do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) Paulo Nobre preferiu não fazer uma projeção para a próxima temporada, mas diz que os índices pluviométricos têm caído em São Paulo ao longo dos últimos 40 anos.
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