Do G1
Hoje com 35%, represas do SE e CO têm que chegar a, no mínimo, 43%.
Nível de reservatórios precisa subir 8 pontos até o fim de abril, diz ONS
Hoje com 35%, represas do SE e CO têm que chegar a, no mínimo, 43%.
Índice garante abastecimento entre 2014 e 2015, diz diretor do ONS.
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O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, disse nesta terça-feira (18) que espera que os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste cheguem ao final de abril com armazenamento médio de água em 43% da capacidade total, no mínimo. De acordo com ele, esse índice deve ser suficiente para garantir o fornecimento de energia no país ao longo de 2014 e também 2015.
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Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste estão hoje com 35,36% da sua capacidade. Portanto, para que cheguem ao final de abril com 43%, será necessário que, nos próximos 2 meses, recebam água suficiente para uma elevação de 8 pontos.
Segundo Chipp, o índice deve ser alcançado se os reservatórios receberem entre os meses de março e abril pelo menos 76% da quantidade média de água para esse período.
A previsão considera o final do mês de abril porque é quando termina o chamado período úmido, em que as chuvas costumam ser mais intensas no país. E leva em conta apenas os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste porque nas duas regiões estão instaladas hidrelétricas que respondem por cerca de 70% da capacidade de geração de energia do país.
“Esse nível de 43% é adequando para que a gente não precise de grandes afluências [água que chega aos reservatórios] no período seco”, disse Chipp. Isso significa que, se as represas do Sudeste e Centro-Oeste atingirem esse índice, o abastecimento estará garantido mesmo que, entre maio e novembro, chegue aos reservatórios uma quantidade de água menor que a média histórica para esse período.
Pior nível desde 2001
O nível dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste é, desde o início de fevereiro, o mais baixo para o período desde 2001, quando foi decretado o racionamento de energia no país.
A previsão considera o final do mês de abril porque é quando termina o chamado período úmido, em que as chuvas costumam ser mais intensas no país. E leva em conta apenas os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste porque nas duas regiões estão instaladas hidrelétricas que respondem por cerca de 70% da capacidade de geração de energia do país.
“Esse nível de 43% é adequando para que a gente não precise de grandes afluências [água que chega aos reservatórios] no período seco”, disse Chipp. Isso significa que, se as represas do Sudeste e Centro-Oeste atingirem esse índice, o abastecimento estará garantido mesmo que, entre maio e novembro, chegue aos reservatórios uma quantidade de água menor que a média histórica para esse período.
Pior nível desde 2001
O nível dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste é, desde o início de fevereiro, o mais baixo para o período desde 2001, quando foi decretado o racionamento de energia no país.
A queda no armazenamento de água é resultado de uma estiagem que atinge essas regiões desde o começo de 2014 - entre janeiro e meados de fevereiro, a quantidade de água que chegou aos reservatórios equivale a 44% da média histórica. O normal, nesta época do ano, é que essas represas encham para garantir o fornecimento de energia durante a época seca, entre maio e novembro.
Para ajudar a poupar água desses reservatórios, são acionadas as usinas termelétricas – que geram energia por meio da queima de combustível, como óleo, gás e carvão. Mas elas, sozinhas, não garantem o atendimento da demanda por energia no país, por isso é preciso que o nível das represas suba até o final de abril para que não haja risco de racionamento.
Na sexta (14), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, voltou a falar sobre a situação dos reservatórios. De acordo com ele, o risco de faltar energia no país é “mínimo” e a avaliação do governo é que a intensidade das chuvas vai aumentar nas próximas semanas, levando à melhora na situação desses lagos.
Para ajudar a poupar água desses reservatórios, são acionadas as usinas termelétricas – que geram energia por meio da queima de combustível, como óleo, gás e carvão. Mas elas, sozinhas, não garantem o atendimento da demanda por energia no país, por isso é preciso que o nível das represas suba até o final de abril para que não haja risco de racionamento.
Na sexta (14), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, voltou a falar sobre a situação dos reservatórios. De acordo com ele, o risco de faltar energia no país é “mínimo” e a avaliação do governo é que a intensidade das chuvas vai aumentar nas próximas semanas, levando à melhora na situação desses lagos.
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