29.6.11

Casino contra Pão de Açúcar

A Sonia Racy, também no Estadão de hoje, entrega alguns detalhes mais do que importantes. Mas fica a pergunta que tantos estão fazendo: e o BNDES precisa colocar dinheiro do povo nessa briga privada?


Guerra de estrategistas

28 de junho de 2011 | 23h12
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Depois de esperar mais de 30 horas, Abilio Diniz voltou ontem de Paris para São Paulo sem conseguir ser recebido por Jean-Charles Naouri, do Casino, grupo francês de varejo sócio do Pão de Açúcar. “Eu queria ter apresentado a proposta, em relação ao Carrefour, como uma coisa boa para todos os acionistas”, lamentou Diniz à coluna, antes de embarcar em seu avião.
Próximos passos? Diniz não quis especificar.
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Guerra 2

28 de junho de 2011 | 23h10
Direto da fonte
O fato é que as relações entre o Pão de Açúcar e o Casino vêm se deteriorando há mais de um ano. Diferentemente do que muitos acreditam, a briga entre Abilio e Jean-Charles não começou com as conversas mantidas pelo Pão de Açúcar e Carrefour Brasil.
Elas são sim resultado da intransigência, segundo se apurou junto a fontes que conhecem o caso, de Naouri em sentar-se com Diniz.
Que queria discutir mudanças no contrato original.
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Guerra 3

28 de junho de 2011 | 23h09
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Este contrato, datado de 2006, dita que o Casino tem direito de assumir, em 2012, o controle da Wilkes (empresa que abriga o Casino e a família Diniz) comprando uma única ação do Pão de Açúcar.
Acontece que nesses anos pós associação, o Grupo Pão de Açúcar acabou crescendo muito mais que o esperado e o Casino muito menos que o projetado. O que tornou os termos do acordo obsoletos para os sócios brasileiros.
E assim, Diniz procurou alternativas, encontrando no Carrefour uma oportunidade de expandir o grupo sem perder o mando. Vai longe, a novela.

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