Do Gerson Camarotti
Dilma fica em alerta com reação negativa de aliados ao pacote do governo
O Palácio do Planalto está em alerta com a reação da base aliada ao pacote de cortes e aumento de impostos anunciados pelo governo nesta segunda-feira (14). A maior preocupação é com a reação dentro da bancada do PT no Congresso Nacional, especificamente no Senado. O governo foi alertado de que a bancada está "fraturada" e sem disposição para defender o Executivo.
Na reunião realizada agora à tarde com líderes do Senado, a presidente Dilma Rousseff recebeu um relato realista do líder petista Humberto Costa (PE). Ouviu que seria extremamente difícil aprovar o pacote e que, se a votação fosse hoje, o governo sairia derrotado. Dilma ouviu o relato com preocupação, segundo líderes que participaram da reunião.
No encontro, a presidente foi cobrada pelo cronograma do pacote não ter incluído, como primeiro ponto, a reforma administrativa. Os líderes falaram que, antes de anunciar aumento de impostos e cortes, deveria ter sido feito o enxugamento da máquina pública.
Também foi alvo de críticas a comunicação dos cortes e aumento de impostos. "Os servidores foram demonizados. Os três primeiros pontos das explicações dos ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa foram em relação ao adiamento do reajuste e congelamento de concursos", disse um dos líderes presentes.
Na reunião realizada agora à tarde com líderes do Senado, a presidente Dilma Rousseff recebeu um relato realista do líder petista Humberto Costa (PE). Ouviu que seria extremamente difícil aprovar o pacote e que, se a votação fosse hoje, o governo sairia derrotado. Dilma ouviu o relato com preocupação, segundo líderes que participaram da reunião.
No encontro, a presidente foi cobrada pelo cronograma do pacote não ter incluído, como primeiro ponto, a reforma administrativa. Os líderes falaram que, antes de anunciar aumento de impostos e cortes, deveria ter sido feito o enxugamento da máquina pública.
Também foi alvo de críticas a comunicação dos cortes e aumento de impostos. "Os servidores foram demonizados. Os três primeiros pontos das explicações dos ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa foram em relação ao adiamento do reajuste e congelamento de concursos", disse um dos líderes presentes.
Petistas avaliam que o Planalto não soube valorizar pontos como a manutenção de programas sociais.
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