Depois de um mês e meio fazendo penhoras on line, acumulo 238 casos. Dá um trabalho. O juiz precisa colocar sua senha para fazer o protocolamento do pedido. A minuto do pedido pode ser feita pela minha escrivã. Depois, confiro se foi pega alguma coisa. Se foi, preciso transferir para a conta oficial. Acabei de fazer uns sete casos assim. Teve um caso em que transferi três centavos.
Um pequeno caso
Tem gente que imagina o trabalho judicial como não existente. Ou então, como sendo feito bovinamente, sem qualquer pressa. O juiz seria um nababo, marajá que somente assina o que lhe colocam na frente, chega as 14 horas, sai as 15 para o lanche, regressa às 16 horas e vai embora às 17 horas. Mal sabem eles...
Bom, peguei a execução fiscal de número 16025/04. Começou em 14 de maio de 2004 para cobrar R$ 5.212,51. Em setembro deste ano a exequente pediu a penhora on line sobre R$ 115.770,51. No dia 11/10 despachei para ela explicar a razão de aumento tão grande no valor da dívida. Em 10/11 veio o novo cálculo, R$ 14.713,26.
Se não se faz justiça sem advogado, muito menos sem juiz!
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